O governo federal já comprou R$ 852,6 milhões em bens e serviços de tecnologia da informação em 2012, com destaque para os tablets, que movimentaram R$ 337,9 milhões e representam até agora 45% dos gastos.
“Já temos também uma participação significativa destes equipamentos nas áreas administrativas da União”, afirma o secretário de Logística e TI do Ministério do Planejamento, Delfino Natal de Souza.
Os números, divulgados pela SLTI, indicam que as compras de TI, em 1.222 licitações, equivalem a 7% do total de aquisições dos órgãos da administração direta, autárquica e fundacional.
As compras de bens representaram 87% do total, cerca de R$ 745 milhões, e as de serviços 13%, com R$ 107,6 milhões. Os serviços de licença pelo uso de software R$ 31,1 milhões (29%).
De acordo com os dados, o Ministério da Educação foi o órgão da administração federal que mais realizou compras de TI, respondendo por 59% dessas contratações, cerca de R$ 499,3 milhões.
Regionalmente, os órgãos federais que mais contrataram bens e serviços estão concentrados no CentroOeste, totalizando gastos da ordem de R$ 565,4 milhões (66%). Os órgãos do Distrito Federal respondem pela quase totalidade das compras nessa região, atingindo o valor de R$ 547,1 milhões.
Em relação a 2007, a compra de bens e serviços de TI em 2012 cresceram 25%. Nesse período, o pregão eletrônico foi a modalidade mais utilizada, gerando uma economia média de 19%, cerca de R$ 83 milhões, nas contratações.
Em 2012, o pregão eletrônico já responde por 99,3% das licitações dessas compras, proporcionado uma economia de R$ 332,9 milhões (28%). O número de fornecedores passou de 6.887, em 2007, para 7.983, em 2012 – 73% deles são microempresas.
Publicação do Convergência Digital de 1º de agosto de 2012
* Com informações do Ministério do Planejamento
